O Crânio Sob A Pele

Sinopsis

"Cordelia Gray, a jovem e inexperiente detetive que herda uma agência de investigação após o suicídio do chefe, apareceu pela primeira vez na obra de P. D. James em 1972, no romance Trabalho impróprio para uma mulher. Dez anos depois, a autora voltou à personagem neste eletrizante O crânio sob a pele. O primeiro caso de Cordelia à frente da Agência Pryde parece simples. Uma atriz de teatro vem sendo ameaçada de morte, e a detetive particular precisa descobrir quem está por trás das cartas anônimas. A investigação acontecerá na ilha de Courcy, ao largo da costa inglesa de Dorset, num castelo medieval que servirá de palco para a montagem de A condessa de Malfi, de John Webster. Clarissa Lisle, mesmo sob ameaça de morte, vai protagonizar o drama, e Cordelia viajará com ela em missão tripla: acompanhante, investigadora e guarda-costas. Em pouco tempo, no entanto, a missão se complica. Um assassinato brutal acontece nos domínios do castelo, e a pretensa arma do crime, extraviada da extensa coleção de arte mortuária que decora as paredes do lugar, é um braço de bebê reproduzido em mármore. O pequeno grupo ali reunido, inclusive Cordelia, se torna suspeito do crime. Ao mesmo tempo em que tem de responder ao inquérito da polícia, que logo chega à ilha para dar início à investigação, Cordelia segue por conta própria as pistas que levam à identidade e às reais motivações do assassino. Entre os convivas do fatídico fim de semana - um crítico teatral à beira da morte, uma prima distante e invejosa, uma governanta amargurada, um adolescente rejeitado, um marido indiferente, e um dândi fissurado em objetos fúnebres -, motivos para o crime não faltam. Conforme as pistas vão sendo apresentadas, a trama se fecha cada vez mais sobre o tema da morte, que se mostra até mesmo anterior ao crime. Se de um lado há o medo generalizado de morrer - bem representado pela citação de T. S.